sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dom Milton empossa párocos na Brasilândia

Os fiéis de quatro paróquias na Brasilândia acolheram nesta semana os seus novos párocos: José Aécio Cordeiro da Silva tomou posse na Paróquia São José, Setor Perus, na noite do sábado, dia 22; na manhã do domingo, dia 23, foi a vez do padre Airton Pereira Bueno na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Setor Pereira Barreto; e na noite do mesmo dia, também neste setor, padre Cássio José Leite Esteves assumiu a Paróquia Nossa Senhora das Dores. Na quinta-feira, dia 27, o padre Edemílson Gonzaga de Camargo, assumiu a Paróquia Nossa Senhora das Graças, setor Freguesia do Ó.

As missas de posse foram presididas por dom Milton Kenan Junior, bispo regional. Como parte dos ritos dessas celebrações, foi lida à assembleia a carta de posse dos padres. Além disso, o bispo entregou aos novos párocos os paramentos das paróquias, bem como as chaves da igreja, do sacrário, e os instrumentos para a realização de batismos e penitências. Os sacerdotes, por sua vez, reafirmaram os compromissos de se manterem fiéis ao serviço da Igreja e repetiram as promessas que fizeram em suas ordenações sacerdotais.

A equipe da Pascom Brasilândia acompanhou a missa de posse do padre Airton Pereira Bueno na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Além dele e do bispo regional, concelebraram os padres Ezael Juliato (Tchê), Palmiro Carlos, Reinaldo Torres, do clero regional, e os padres Wagner da Silva Navarro (Diocese de Bragança Paulista) e Cristiano de Souza Costa (Região Lapa) que tiveram seu despertar sacerdotal por meio de orientações do padre Airton.

Durante a homilia, dom Milton lembrou ao novo pároco as expectativas que a Igreja nele deposita a frente da paróquia. “Nós sabemos da sua competência, da sua disponibilidade, do seu fervor como padre. Agora, cabe a você ser um instrumento de Cristo para ajudar a comunidade a crescer na santidade e na prática da justiça, da caridade e da comunhão entre todos os fiéis”, disse o bispo.

Após a comunhão, padre Airton agradeceu a Deus pelo dom que Deus o concedeu e pelo estimulo vocacional que recebeu de sua família. Ele também recordou um pouco dos 10 anos a frente da Paróquia Nossa Senhora das Dores. “O que eu sou como padre é a Paróquia Nossa Senhora das Dores que me ensinou. Agradeço de coração a tudo que os paroquianos me ensinaram e por tudo que contribuíram em minha vida. Espero que tudo que vivemos juntos agora tenha continuidade e que da mesma forma que estou sendo acolhido aqui, vocês acolham o padre Cássio, novo pároco de lá”, expressou.

Ele também se dirigiu aos paroquianos da igreja Nossa Senhora do Rosário de Fátima. “A partir de agora, vamos aprender a nos conhecer e nos amar, vamos fazer uma história. Por quanto tempo, nós não sabemos, mas Deus nos concede esse presente, que terá sentido e valor em nossa vida no decorrer da caminhada”.

Após a missa, dom Milton falou sobre esse processo de mudança de padres na Região Brasilândia. “O espírito de acolhida deve ser tanto da parte das comunidades como dos novos párocos. Eu acredito que as comunidades haverão de lucrar bastante com essas mudanças. A mudança é sempre difícil, nós temos sempre muita dificuldade em mudar, porque mudar desinstala, é sempre uma insegurança, mas a mudança é benéfica para o padre, para a comunidade, à região e à Igreja. Espero que em nossas comunidades exista este espírito de acolhida”, disse o bispo regional.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Paróquias na Brasilândia têm novos párocos

Daniel Gomes, pela Pascom Brasilândia

No sábado, dia 22, dom Milton Kenan Junior, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo na Região Brasilândia, inicia as cerimônias de posse dos novos padres de cinco paróquias na região, localizadas em três setores pastorais.

A primeira solenidade será no setor Perus, às 20h, onde o padre José Aécio Cordeiro da Silva, 52 anos, assume a Paróquia São José (Rua João Jacinto de Mendonça, 134, Perus). Nos últimos anos, padre José Aécio esteve a frente da paróquia Nossa Senhora das Graças, no mesmo setor, e que passará a ser administrada pelos padres rogacionistas, em data a ser definida.

No domingo, dia 23, dom Milton empossa dois novos párocos no setor Pereira Barreto: às 9h30, o padre Airton Pereira Bueno, 43 anos, assume a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Avenida Paula Ferreira, 1.522, Vila Bonilha, Pirituba) e às 19h, entrega a posse da Paróquia Nossa Senhora das Dores (Avenida Elísio Teixeira Leite, 7.400, Taipas) ao padre Cássio José Leite Esteves, 47 anos.

Padre Airton estava à frente da Paróquia Nossa Senhora das Dores desde fevereiro de 2001. Já padre Cássio esteve nos últimos anos na Paróquia Nossa Senhora das Graças (Rua Marcelino de Camargo, 152, Vila Carolina), no setor Freguesia do Ó, igreja que terá como seu novo pároco o padre Edemilson Gonzaga de Camargo, após cerimônia de posse a ser realizada por dom Milton na quinta-feira, 27 de janeiro. Padre Edemílson atuou nos últimos 11 anos como pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, setor Pereira Barreto.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Culpar a natureza? Não é melhor ter planejamento?

Por Daniel Gomes, pela Pascom Brasilândia

Parece uma orquestra afinada de desculpas: “foi uma situação atípica, um volume de água realmente impressionante” (Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro); “Cada vez chove mais... já tivemos um volume de chuva correspondente a 93% da média de janeiro dos últimos anos, o que mostra sua intensidade” (Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo); e para fechar a partitura “tivemos uma chuva realmente excepcional” (Geraldo Alckmin, governador de São Paulo).

Resumindo: Alckmin, Kassab e Cabral dão a entender, portanto, que a principal culpada pelas enchentes e suas consequências fatais e destrutivas é a natureza. Será? E a falta de planejamento dos estados e da prefeitura paulistana, não conta?

No Estado de São Paulo, a gestão passada de Alckmin (2002-2006) conduziu um imponente processo de desassoreamento do rio Tietê na região metropolitana. Aliás, faixas à beira da marginal enalteciam “estamos há dois anos sem enchentes”.

Mas a natureza, a “teimosa natureza”, tem uma “mania natural” de usar as margens dos rios para o escoamento da água das chuvas. Só que na capital paulista, às margens de rios, em especial do Tietê, a mata ciliar foi encoberta por concreto e também por mais pistas para facilitar o trânsito, essa última obra já na gestão estadual de José Serra. Ou seja, a solução pensada na administração Alckmin, que já tinha validade limitada, ficou ainda mais restrita com as novas pistas da marginal, construídas sobre a gestão de seu colega de partido.

A prefeitura de São Paulo também colaborou para as enchentes da última semana, especialmente com a ausência de planejamento e omissão de investimentos. No orçamento de 2010, Gilberto Kassab contava com R$ 504 milhões para obras anticheias, mas só investiu 430 milhões. Por que, senhor prefeito?

No caso do Rio de Janeiro, o absurdo parece ainda ser a falta de planejamento urbano das cidades da região serrana. As prefeituras insistem em legalizar habitações em áreas de risco e as conseqüências agora aparecem nessas tragédias que já vitimaram mais de 500 pessoas, a maioria em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis.

Voltando ao caso de São Paulo, outro exemplo gritante de falta de planejamento é a dita expectativa de chuvas para o mês de janeiro, calculado pela prefeitura da capital. Segundo Kassab, a média esperada para todo este mês era de 239 milímetros (mm) de chuva. Por que esperaram por tão pouco, se no primeiro mês de 2010 choveu 480,5 mm, e no mesmo período de 2009 e 2008, os índices pluviométricos foram de 352 mm e 318 mm, respectivamente? Alguém está errando nas contas, e muito!

Construir piscinões, dessassorear rios, lagos e córregos, como anunciou às pressas o governo do Estado de São Paulo na quarta-feira, dia 12, são medidas paliativas e com prazo de validade curtíssimo, se não forem feitas em conjunto com uma revolução sustentável que envolva menos produção de lixo e entulhos, assim como a contenção do empreendedorismo imobiliário a qualquer custo que planifica terrenos naturalmente sinuosos e produz sedimentos que vão parar nos rios.

Em tempo: fica o alerta do Blog da Pascom para os moradores dos bairros próximos às regiões de Perus, Freguesia do Ó e Pirituba: na quinta-feira, dia 13, a Defesa Civil da cidade de São Paulo avisou que algumas localidades nesses bairros estão mais suscetíveis a desmoronamentos.

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