Por Renata
Moraes, pela Pascom Brasilândia
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O domingo, 16,
foi o dia de as mulheres da Brasilândia se reunirem na Paróquia Santos
Apóstolos, no Jardim Maracanã, para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Em
sua 24º edição, o encontro foi marcado por momentos de arte, mística, música,
formação política e social.
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“Já tivemos
avanço em diversas áreas, mas ainda há muito que precisa ser feito, como, por
exemplo, o aumento do número de creches para atender às crianças e às mulheres
trabalhadoras; na área da saúde, promover um atendimento de qualidade,
principalmente na prevenção ao câncer. E também o combate à violência contra a
mulher. Essas são hoje as principais demandas das mulheres na cidade de São
Paulo”, afirmou Nádia.
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O filosofo
Sérgio Barbosa, coordenador do Coletivo Feminista Laço Branco, explanou sobre a
violência contra a mulher, e falou em especial aos homens presentes. “A
violência contra as mulheres é uma questão social e histórica. A emancipação
delas e a conquista dos seus direitos causaram em alguns homens o despertar da
violência, por se acharem ‘donos’ delas. O trabalho do coletivo feminista Laço
Branco é sensibilizar esses homens, informá-los de que a mulher tem os mesmos
direitos que eles".
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E os homens
também estiveram no encontro: os membros da Comunidade Cristo Ressuscitado, da
Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Vila Souza, foram os responsáveis pelo
almoço e também ajudaram na animação.
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O final do encontro
foi marcado pela celebração da Eucaristia, presidida pelo bispo auxiliar da
Arquidiocese na Região Brasilândia, dom Milton Kenan Júnior. Em ação de graças,
foram apresentados ao altar, cartazes com os nomes de mulheres que fizeram
história: Nhá Chica, Escrava Anastácia, Luiza Maria, Zilda Arns, Irmã Dorothy Stang
e a presença da Mãe Maria: Nossa Senhora Aparecida.
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Foto: Juçara Terezinha