sábado, 3 de maio de 2014

8 mil pessoas testemunham a Paixão de Cristo

Por Daniel Gomes/ Reportagem publicada no O SÃO PAULO
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O enredo é conhecido há mais de dois milênios, mas a cada Sexta-feira Santa é atualizado nas encenações do grupo Arte de Viver (GTAV). Na sexta-feira, 18, a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus voltou a ser encenada no estacionamento de um hipermercado em Taipas, na zona noroeste, diante de 8 mil pessoas.
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Este ano, além do GTAV, integrantes da Cia de Teatro Monfort, Comunidade Missão Mensagem de Paz e Ministério de Artes Cristo Libertador, ligados a paróquias da Região Brasilândia, junto aos atores Victor Delboni (Jesus), Carolina Lelis (Maria) e Daniel Langer (anjo Gabriel) participaram da encenação, que fez alusão à temática da CF-2014.
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O tráfico humano apareceu como uma das tentações da sociedade atual; Jesus foi açoitado tal qual os escravos; Judas indagou se muitos ainda hoje não entregam o Salvador; e Maria lembrou que as pessoas aliciadas pelo tráfico humano são marginalizadas, assim como foi Cristo ao ser crucificado.
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No início da peça, que durou duas horas e meia, incluindo a procissão, dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar da Arquidiocese na Região, comentou que a encenação teatral coroava a celebração da Sexta-feira Santa nas comunidades.
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“Ao representarmos, contamos a mesma história de uma maneira diferente e as pessoas prestam mais atenção quando interpretamos o Evangelho e falamos de amor e dos ensinamentos de Jesus”, opinou Roberto Bueno, diretor da peça.
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A encenação foi especial para a atriz Carolina Lelis, 24. Evangélica, ela interpretou Maria pela primeira vez. “A história de Jesus é importante para nós, cristãos, e foi muito interessante estudar sobre Maria, uma das figuras mais presentes no catolicismo”.
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Para Márcio Souza, 44, ator da peça desde a primeira encenação há 18 anos, “o mais importante é que sempre a gente consegue passar a mensagem da Paixão de Cristo para as pessoas, evangelizá-las”.
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“Todo ano saio emocionada e reavivo minha fé”, garantiu Inês Francisca de Souza, 63, que junto à multidão bradou ao fim da encenação: “Rei, Rei, Rei, Jesus é nosso Rei”.

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