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Na manhã do sábado, 6, leigos e articuladores
de pastorais, padres e religiosas que compõem os sete setores pastorais da Região
Brasilândia participaram da Assembleia Pastoral, no Colégio Santa Lúcia
Fillipini, na Freguesia do Ó.
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Após o momento inicial de oração e
espiritualidade, dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar da Arquidiocese na
Região, acolheu a todos e agradeceu a presença das comunidades e paróquias, e
destacou a relevância do evento. “É muito importante que a gente não perca de
vista o processo que estamos vivendo, após a realização das assembleias
paroquiais e setoriais, que foram definidos alguns projetos pastorais em comuns,
vamos agora direcionar o nosso olhar para algo mais amplo, projetos para toda a
Região Brasilândia, tendo em vista as propostas do 11º Plano de Pastoral”.
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Com a assessoria do cônego Antonio Manzatto, os
participantes foram convidados a refletir e fazer memória dos últimos cinco
anos vividos na Região, e também a traçar as perspectivas da Assembleia. “Tendo
como horizonte o 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo, não sendo
o momento de grandes decisões, mas sim o momento de tomar consciência de vida”,
ressaltou.
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Em sua análise, o Cônego apontou aspectos que
precisam ser aprimorados na caminhada da Região Brasilândia e destacou as seis
urgências, segundo o 11º Plano de Pastoral: Igreja
em permanente estado de missão; Igreja como casa de iniciação cristã; Igreja
animada pela Palavra de Deus; Igreja comunidade de comunidades; Igreja a
serviço da vida para todos, e Evangelização da juventude.
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Os setores pastorais, quando se reuniram em assembleia,
definiram algumas ações. Em comum, preocupações relacionadas à “Igreja em
permanente estado de missão”, à “Igreja como casa da Iniciação Cristã” e à
“Evangelização dos Jovens”. No âmbito dessas três principais colocações, os
participantes foram divididos em grupos e orientados a responder: Quais atitudes ou ações podem
ser cumpridas para fortalecer e realizar as propostas comuns dos setores?
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Após as discussões, foi feita a plenária para
exposição das principais resoluções refletidas pelos grupos. Entre as respostas
foram apontadas a necessidade de formação e fortalecimento dos grupos de ruas;
formações bíblicas para as pastorais; fortalecimento e unificação dos grupos de
juventude na Região; ampliação dos horizontes e fazer redes entre as
comunidades para serem formadas a partir da missão; formação de novas
lideranças e articulação das comunidades de acordo com a realidade dos bairros
em que elas estão inseridas.
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Em sua fala final, o Bispo agradeceu as
colocações do Cônego Manzatto, que ajudou todos a olhar para as próprias realidades. Após
ouvir as exposições dos grupos, dom Milton concluiu que, inicialmente, é
necessário que todos recuperem a autoestima. “Em um ano de tantas dificuldades
e de perdas dos nossos padres, temos que reconhecer que desistimos de coisas
que não poderíamos desistir. E temos que resgatar a corresponsabilidade
pastoral e não desistir de formar comunidades de comunidades”, encerrou.
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