domingo, 26 de janeiro de 2014

Dom Angélico comemora 81 anos junto ao povo

Renata Moraes, pela Pascom Brasilândia
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Na manhã do domingo, 19, reunido com o povo em torno à mesa do altar, dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC) e primeiro bispo da Região Brasilândia, celebrou 81 anos de vida. A missa foi presidida pelo aniversariante, na Paróquia Santos Apóstolos, no Jardim Maracanã, e concelebrada pelos padres Antônio Leite Barbosa Júnior (padre Toninho), pároco, Armênio Rodrigues Nogueira, vigário paroquial, e Hamilton Wagner da Rosa, pároco na Paróquia Nossa Senhora das Dores.
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A Igreja estava lotada. Fiéis dos sete setores pastorais que compõem a Região, autoridades políticas, amigos e membros de pastorais da Arquidiocese de São Paulo foram levar abraços de “quebrar ossos”, ao Bispo.
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Em sua homilia, dom Angélico falou sobre o amor de Deus. “Todos podemos sim amar mais e melhor. Nós seremos santos, à medida que amamos a Deus e ao próximo”. E encerrou dizendo que “podemos iluminar o mundo com nossos gestos de amor”.
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Em ação de graças, o Bispo recebeu homenagens do clero atuante na Brasilândia, representado pelo padre Toninho e ganhou flores dos leigos. Momento forte da celebração foi quando a música de Roberto Carlos, "Meu querido, meu velho, meu amigo", foi entoada como homenagem.
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O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) e sua esposa, Alice Yamaguchi, que são amigos há muito tempo de dom Angélico, também expressaram sua gratidão. Paulo Teixeira falou sobre a importância do Bispo. “Dom Angélico na Igreja de São Paulo teve um papel fundamental na organização dos trabalhadores através da Pastoral Operária, das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e também pela sua coragem de denunciar e fazer o enfretamento necessário no período da ditadura militar”.  E completou: “Ele é alguém que só traz mensagens positivas, e que é capaz de traduzir o Evangelho de uma maneira muito simples”.
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Em entrevista à Pascom Brasilândia, o Bispo expressou seu agradecimento a Deus pelo dom da vida. “A vida é um grande dom de Deus. Comemorar meus 81 anos com o povo reunido em torno à mesa do altar, dando graças a Deus é uma alegria maior. Me sinto profundamente grato, por ser um pequenino discípulo de Jesus e missionário dele, só posso dizer que Deus é Amor”. E também agradeceu ao povo que lhe faz irmão na caminhada. “E que juntos, de mãos dadas, continuemos a caminhar em solidariedade, justiça, transparência e em verdade, na construção do Reino”, encerrou.

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