sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Romaria a pé une forças ao Grito dos Excluídos

Por Karla Maria Souza, integrante da Pascom e da equipe de comunicação da CEBs na Região Brasilândia

A CEBs – Comunidades Eclesiais de Base da Região Episcopal Brasilândia, junto à Diocese de Santo André, realiza nos dias 5, 6 e 7 de setembro a Romaria a Pé. Em sua 12° edição, a romaria caminha pelos bairros da periferia até o centro de São Paulo, denunciando as injustiças que seu povo vive e se organizando para a garantia dos direitos já conquistados.


A Romaria a Pé começa no sábado (05/09), às 8h da manhã, e parte da Comunidade Deus Pai dos Humildes, que fica em Perus. Ao longo do dia, os romeiros, cerca de 120 pessoas, passarão pelas comunidades Nossa Senhora Aurora (Jaraguá), Santo Antonio de Pádua (Parque Nações Unidas), Santo Antonio de Taipas (Taipas), Santo Expedito (Jardim Damasceno), Comunidade Nossa Senhora das Dores e Cristo Ressuscitado, localizada no Jardim Ladeira Rosa. Nesta comunidade os romeiros terão o jantar e a pernoite.


No domingo (06/09), pela manhã, a Romaria recomeça com a reza do terço na Igreja Matriz, da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Souza, com o Padre Marcio Clay Chen e a comunidade local. Depois da oração, os romeiros seguem em sentido à Paróquia Nossa Senhora das Angústias, na Vila dos Ferroviários.


Por volta das 11h, os romeiros estarão no Largo do Paissandu e de lá seguirão para Largo São Francisco, onde será servido almoço. À tarde se concentram no Pátio do Colégio e seguem para a Casa de Oração do Povo de Rua, onde será realizada uma celebração, o jantar e a pernoite. Antes, haverá um breve, porém valioso, convívio com os moradores em situação de rua.


Já na segunda-feira, dia da Independência (07/09), os romeiros partem para a Catedral da Sé. Participarão da celebração das 8h da manhã e em seguida unirão seus gritos, aos demais, de todo o estado de São Paulo e do Brasil, e caminham da Praça da Sé até o Monumento do Ipiranga.


Com o tema: Vida em primeiro lugar. A força da transformação está na organização popular, o Grito dos Excluídos em São Paulo, está em sua 11° edição. Em nível nacional, esta é a 15° vez que as pastorais sociais, movimentos populares, trabalhadores/as, excluídos e excluídas, se unem e gritam por melhores e dignas condições de vida, por emprego, salário, moradia, terra e a garantia dos direitos, contra a criminalização dos movimentos sociais. O primeiro Grito foi realizado em 1995.

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