Por Guilherme Botelho Junior, integrante da Pastoral Afro
Edição de texto: Daniel Gomes, Pascom Brasilândia
Dom Milton Kenan Junior, bispo da Região Brasilândia, realizou na tarde de sábado, 25 de junho, uma visita à Pastoral Afro regional, que se reuniu na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, Setor Pereira Barreto, na Vila Zatt.
Padre Alécio Ferreira Silva, pároco da paróquia visitada e assessor da Pastoral Afro Brasilândia, acolheu os membros da equipe de coordenação da pastoral: a teóloga Conceição Aparecida Rosa, as senhoras Eliane Correia e Magda dos Santos e o senhor Valter Luiz Menezes, e os outros agentes pastorais, entre os quais o historiador e teólogo Guilherme Botelho Junior, do Grupo de Estudos Padre Toninho e da Pastoral Afro Achiropita.
Após breve exposição da equipe de coordenação e da acolhida, dom Milton testemunhou sua solidariedade e fraternidade para com os afrodescendentes e profetizou que diante dos atuais desafios encontrados pela Igreja, esta deve se abrir e lançar suas redes em águas super profundas, para não sucumbir ao tsunami que aí está representado pela orgia do capitalismo neoliberal que escraviza tudo e todos.
Os participantes do encontro expressaram insatisfação com a vivência de um mundo intolerante, onde impera a discriminação e o preconceito. Na opinião da maioria dos presentes, a Igreja deste novo milênio tem que se fortalecer e abraçar alguns princípios.
Um destes é resgatar a identidade dos seus seguidores, inculturando o Evangelho – resgatar os valores da identidade, respeitando e assumindo a realidade cultural de cada cristão. Além disso, é preciso trabalhar a diversidade, descobrindo as variadas faces de Cristo.
Nesse sentido, é imprescindível assumir e desenvolver um trabalho a favor da diversidade, criando a Pastoral da Diversidade, composta pela Pastoral Afro, Pastoral Carcerária, Casais em Segunda União e descasados, Dependentes Químicos, Homoafetivos, Juventude, Mulheres marginalizadas, Pessoas com Deficiência, Portadores de HIV, Povo de Rua etc. Viver as causas comuns – as questões cotidianas das comunidades.
Perguntado sobre as celebrações inculturadas, dom Milton expôs com toda clareza: “A celebração inculturada não deve ser tratada como uma concessão, mas como uma obrigação da Igreja”. Ao término da visita, o bispo abençoou a todos e desejou profícuos trabalhos, lembrando que a colheita só é feita após a semeadura, nunca antes.
Edição de texto: Daniel Gomes, Pascom Brasilândia
Dom Milton Kenan Junior, bispo da Região Brasilândia, realizou na tarde de sábado, 25 de junho, uma visita à Pastoral Afro regional, que se reuniu na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, Setor Pereira Barreto, na Vila Zatt.
Padre Alécio Ferreira Silva, pároco da paróquia visitada e assessor da Pastoral Afro Brasilândia, acolheu os membros da equipe de coordenação da pastoral: a teóloga Conceição Aparecida Rosa, as senhoras Eliane Correia e Magda dos Santos e o senhor Valter Luiz Menezes, e os outros agentes pastorais, entre os quais o historiador e teólogo Guilherme Botelho Junior, do Grupo de Estudos Padre Toninho e da Pastoral Afro Achiropita.
Após breve exposição da equipe de coordenação e da acolhida, dom Milton testemunhou sua solidariedade e fraternidade para com os afrodescendentes e profetizou que diante dos atuais desafios encontrados pela Igreja, esta deve se abrir e lançar suas redes em águas super profundas, para não sucumbir ao tsunami que aí está representado pela orgia do capitalismo neoliberal que escraviza tudo e todos.
Os participantes do encontro expressaram insatisfação com a vivência de um mundo intolerante, onde impera a discriminação e o preconceito. Na opinião da maioria dos presentes, a Igreja deste novo milênio tem que se fortalecer e abraçar alguns princípios.
Um destes é resgatar a identidade dos seus seguidores, inculturando o Evangelho – resgatar os valores da identidade, respeitando e assumindo a realidade cultural de cada cristão. Além disso, é preciso trabalhar a diversidade, descobrindo as variadas faces de Cristo.
Nesse sentido, é imprescindível assumir e desenvolver um trabalho a favor da diversidade, criando a Pastoral da Diversidade, composta pela Pastoral Afro, Pastoral Carcerária, Casais em Segunda União e descasados, Dependentes Químicos, Homoafetivos, Juventude, Mulheres marginalizadas, Pessoas com Deficiência, Portadores de HIV, Povo de Rua etc. Viver as causas comuns – as questões cotidianas das comunidades.
Perguntado sobre as celebrações inculturadas, dom Milton expôs com toda clareza: “A celebração inculturada não deve ser tratada como uma concessão, mas como uma obrigação da Igreja”. Ao término da visita, o bispo abençoou a todos e desejou profícuos trabalhos, lembrando que a colheita só é feita após a semeadura, nunca antes.
Um comentário:
Muito bom a colocação de Dom Milton.
Pe. Cássio
Postar um comentário