Daniel
Gomes, pela Pascom Brasilândia
a
A
Paróquia Santos Apóstolos, no Jardim Maracanã, acolheu no sábado, dia 25, a
segunda edição do curso regional de técnicas de comunicação litúrgica,
articulado pela Pastoral da Comunicação (Pascom) e que contou com a participação
de 40 agentes pastorais dos setores São José Operário, Freguesia do Ó, Cântaros
e Nova Esperança.
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A
atividade foi conduzida pelo padre Cilto José Rosembach, assessor regional da
Pascom, que inicialmente enfatizou que na liturgia a comunicação de Deus é mais
importante que os meios utilizados e o desempenho dos atores rituais, aqueles
que conduzem as celebrações.
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Padre
Cilto pontuou que a comunicação litúrgica, quando bem feita, favorece a
manifestação do sagrado e indicou que é preciso que seja preparada previamente,
a fim de que os agentes de liturgia procedam de forma correta, saibam sobre o
que vão dizer e acreditem no que será proclamado. “É preciso passar
credibilidade, eu acredito naquilo que proclamo”, disse o padre, destacando que
a proclamação da Palavra não deve ser feita de qualquer jeito.
O
assessor também elencou algumas características da comunicação litúrgica como
ser festiva (alegria no contexto da ressurreição de Jesus), trinitária,
eucarística, pascal, eclesial e memorial; apresentou cinco desafios
comunicativos: falar bem, ouvir bem, entender, processar o conteúdo e
responder; e salientou que a comunicação está associada ao relacionamento das
pessoas.
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“A
comunicação é a forma como as pessoas se relacionam entre si, dividindo e
trocando experiências, ideias, sentimentos, informações, modificando mutuamente
a sociedade onde estão inseridas. Sem a comunicação, cada um de nós seria um
mundo isolado”, pontuou.
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Com
base nas conceituações apresentadas, os participantes, em grupos, debateram os
entraves da comunicação litúrgica nas paróquias onde atuam. Alguns relatos
convergiram para problemas como a precária acolhida das pessoas, reuniões sem
pauta de assuntos, formações com horários e formatos pouco atrativos para a
juventude, equipamentos de som ineficientes, padres e lideranças das
comunidades pouco receptivas a críticas, excesso de avisos ao final das
celebrações e falta de escala de leitores.
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O
curso contemplou também apresentações sobre técnicas para o uso adequado de
datashow e microfone, para que não causem ruído na comunicação litúrgica, ou
seja, não tirem o foco da comunicação de Deus; e sobre a elaboração e
estruturação dos avisos da comunidade (o ideal é que sejam passados, no máximo,
quatro avisos ao final das missas, com redação objetiva). Houve ainda
exercícios práticos para aprimorar a interpretação e respiração durante a
proclamação de textos bíblicos.
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